Estádio do Corinthians .Obras Arena Corinthians. em Abril de 2012 .

O céu está azul, com poucas nuvens, mas toca o telefone ,. A voz do outro lado faz o alerta: em meia hora, uma tempestade se aproximará da região e aumentará a probabilidade de raios no canteiro. Sinal de perigo em Itaquera. Em mais ou menos 15 minutos, todos os serviços de movimentação de carga são suspensos. Obra paralisada. Tem sido assim desde o dia 8 de fevereiro, quando a Odebrecht, construtora responsável pelo palco da abertura da Copa, contratou um serviço de alertas de descargas atmosféricas.









Nesta sexta-feira, além de se reunir com o presidente da Câmara Árabe, os visitantes foram às obras do estádio do Corinthians, "Essa visita nos ajuda a conhecer a metodologia que vocês estão utilizando nesta obra, para a realização da Copa do Mundo", afirmou o CEO da Sociedade de Empreiteiros de Omã, Salim Talib Al Sheedi. Antonio Gavioli, diretor de contrato da Odebrecht Infraestrutura, , afirmou que receber visitantes do mundo árabe pode ajudar a empresa a fazer novos parceiros na região no futuro. O Catar vai receber a Copa de 2022. "Podemos pensar em fazer uma joint-venture com uma empresa local para a construção de um destes estádios",




No último mês, os operários da obra começaram o assentamento de degraus na arquibancada superior do prédio leste  do Estádio do   Corinthians. Já foram assentados 560 degraus.


Em março, uma comitiva do Comitê Organizador Local da Copa-2014 e da Fifa vistoriou as obras do Estádio do   Corinthians e o entorno     .


Desde 16 de janeiro, as obras  do Estádio do   Corinthians  estão sendo feitas em três turnos. O primeiro tem início às 7h30 e o último só termina às 5h30. Com isso, as obras  ficam paralisadas por menos de duas horas por dia.


As obras no Estádio do   Corinthians começaram em 30 de maio com o início da terraplenagem


A primeira estaca foi cravada no terreno no dia 15 de julho. O alicerce foi fincado a 14 metros de profundidade na área onde vai ficar a arquibancada leste da praça esportiva -o setor mais avançado até o momento.



R$ 150 milhões, concedido pelo Banco do Brasil.





A Construtora Odebrecht, responsável pelas obras da Arena Corinthians anunciou o recebimento dos recursos originários de um empréstimo ponte contratado pelos investidores do projeto, no valor de R$ 150 milhões, concedido pelo Banco do Brasil.


É o segundo empréstimo desse tipo tomado pelo projeto. O primeiro, no valor de R$ 100 milhões, foi concedido pelo Banco Santander.




Os recursos deste empréstimo ponte serão aplicados nas obras e serão quitados assim que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberar os R$ 400 milhões, solicitados em dezembro de 2011.


Todos os estádios em construção para a Copa de 2014 poderão receber idêntica quantia do órgão. No caso do estádio corintiano, o empréstimo tomado ao BNDES será quitado no prazo de 15 anos pelo clube, contados a partir da data da primeira liberação daquele financiamento.




Segundo o comunicado da Odebrecht, a realização de empréstimo ponte é comum em operações que envolvem financiamento para projetos de investimentos em infraestrutura, já que a análise para a liberação do recurso costuma consumir alguns meses após a formalização do pedido do financiamento.




Conforme a previsão, esse deverá ser o último empréstimo ponte necessário ao empreendimento, já que os envolvidos esperam que o financiamento do BNDES seja autorizado a partir do início do segundo semestre.


Da mesma forma, também devem começar gerar nos próximos meses os recursos oriundos da emissão de Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs), previstos para a Zona Leste da capital paulista.




Trata-se de papéis que representam os incentivos fiscais de R$ 420 milhões, concedidos por meio de lei promulgada pela Prefeitura de São Paulo. De acordo com a lei, Outras empresas que queiram investir no desenvolvimento da Zona Leste também poderão ter acesso aos CIDs.




Ministério Público Federal ameaçou processar o Banco do Brasil nesta sexta-feira por não enviar informações sobre o financiamento para a construção do   futuro estádio do Corinthians, que receberá seis jogos da Copa do Mundo, incluindo a partida de abertura.




O MPF ameaçou tomar "providências judiciais e extrajudiciais" após receber ofício do banco, que evitou fornecer dados sobre a operação, alegando "sigilo da documentação". O Ministério Público havia solicitado estas informações no dia 5 de março.




De acordo com o procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira, os dados solicitados se referem às negociações do Banco do Brasil com o Corinthians e a construtora Odebrecht, na busca pelo empréstimo junto ao BNDES.




Na avaliação do MPF, estas informações devem ser públicas porque o Banco do Brasil, sociedade de economia mista (com a participação societária majoritária da União Federal), funcionaria como o tomador de empréstimo da operação. Desta forma, o MPF acredita que a União assumiria, ainda que implicitamente, os riscos da negociação envolvendo clube, construtora e BNDES.




"Isso por si só justifica o acesso do Ministério Público Federal aos contratos mantidos entre Banco do Brasil, Corinthians e a Odebrecht, bem como aos contratos mantidos entre Banco do Brasil e BNDES",   "A conduta adotada pelo Banco do Brasil, ao negar as informações requisitadas pelo MPF, está em absoluto descompasso com os dispositivos constitucionais e infraconstitucionais que regulam a matéria".




O Ministério Público Federal vai entrar com ação na Justiça para ter acesso a documentos e contratos do futuro estádio do Corinthians.




Nesta semana, o Banco do Brasil liberou um "empréstimo ponte" no valor de R$ 150 milhões à Odebrecht, empreiteira que ergue o estádio do Corinthians.










A construtora se compromete a pagar o empréstimo assim que conseguir o valor do BNDES, por meio da linha de crédito usada para a construção de estádios da Copa.




Na avaliação do procurador José Roberto Pimenta Oliveira, o fato de o Banco do Brasil garantir um futuro empréstimo do BNDES faz da União "a única a assumir todos os riscos do negócio, caso ocorra inconveniente no pagamento do empréstimo por parte das instituições Corinthians e Odebrecht".




Por isso, o procurador pediu ao Banco do Brasil todos os documentos relativos ao empréstimo. A instituição se recusou a fornecer os papéis, alegando que o contrato com a Odebrecht tem "cláusulas de confidencialidade".




O próximo passo do Ministério Público Federal é tentar o acesso aos documentos pela via judicial. Nota divulgada ontem pela procuradoria fala em "medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis".




Este é o segundo "empréstimo ponte" tomado pela Odebrecht para construir o estádio do Corinthians.




O outro, de R$ 100 milhões, foi tomado do banco Santander. A construtora diz que, após os R$ 150 milhões do Banco do Brasil, tal operação não será mais necessária até a conclusão da obra.




Odebrecht contrata  egressos e ex-detentos


A Odebrecht, empresa responsável pela construção da Arena Corinthians, e a Secretaria da Administração Penitenciária firmaram convênio para contratação de apenados nas obras da construtora no estado de São Paulo.


A cerimônia foi realizada na última terça-feira (27), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo (SP), com a presença do governador Geraldo Alckmin, do secretário de estado da administração penitenciária, Lourival Gomes, e do diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura, Valter Lana.


O acordo integra o programa da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC) e prevê a possibilidade de contratação de, no mínimo, 50 presos do regime semiaberto e 300 egressos, além de cumpridores de penas e medidas alternativas.


Com prazo de 12 meses, o convênio pode ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos até o limite de 60 meses. A expectativa é empregar apenados para as funções de ajudante de produção, carpinteiro e armador.


“A Odebrecht acredita que o trabalho é também uma importante ferramenta para educar e inserir as pessoas no convívio social. Ao oferecermos a oportunidade de emprego a apenados, queremos vencer o preconceito e possibilitar que possam recomeçar a vida na sociedade”, afirma Valter Lana. Em São Paulo, a empresa atualmente realiza entre outras as obras da Arena Corinthians, o projeto de saneamento de Capivari, em Campinas, e a construção da Embraport, terminal portuário, em Santos. As contratações de egressos podem se estender para novos contratos da empresa.


O processo de seleção será tratado com a máxima confidencialidade para preservar a identidade dos novos trabalhadores e será realizado nos mesmos padrões de avaliação já adotados pela empresa.


Para preparar estes trabalhadores, a empresa irá oferecer cursos de capacitação, utilizando sua experiência em projetos profissionalizantes, como o Programa Acreditar, iniciativa que qualifica os candidatos a atuar no setor de construção e promove a inclusão de pessoas no mercado de trabalho.



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