Estádio do Corinthians , noticias.











Assista em tempo real a construção do novo estadio do Corinthians.
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Com cerca de 150 homens trabalhando diariamente em oitenta máquinas,construtora mantém cronograma mesmo sem assinatura de contrato.
Depois do início das obras no futuro estádio do Corinthians, em Itaquera, o que mudou neste período ? , o que se viu foi um aumento no número de funcionários, máquinas a pleno vapor e terra para todos os lados.

- Iniciamos com seis máquinas e atualmente estamos com aproximadamente 80. Começamos com 20 pessoas e hoje temos cerca de 150 homens trabalhando. Neste período, houve ainda o fechamento de 50% do terreno, além da limpeza de praticamente toda a área por meio da terraplenagem - explicou Frederico Barbosa, gerente operacional da construtora Odebrecht.
Visualmente, a principal mudança ocorreu no local em que estavam situados os campos de futebol do antigo centro de treinamento da base do Corinthians. O que antes era gramado virou um gigantesco terrão. Do antigo CT, só sobrou uma parte do alojamento, agora utilizada como escritório dos engenheiros.

- O aterro onde eram os campos já está bastante evoluído. Em breve o local estará preparado para o início das fundações. A obra está conforme o previsto, dentro do programado - informou Frederico.
Ao caminhar pelo terreno, uma placa fincada no meio de um declive chama a atenção: "Centro de campo. Marca do pontapé inicial".

- A idéia de colocar a marquinha do pontapé inicial surgiu pela curiosidade de quem visita o local das obras. Torcedores, autoridades, todos querem ter a informação de onde será o centro do campo. Solicitei então que a topografia materializasse esse ponto para servir de referência para todos que visitam o futuro Estádio do Corinthians.

A idéia de colocar a marquinha do pontapé inicial surgiu pela curiosidade de quem visita o local das obras"Frederico Barbosa, engenheiroA escolha do local do centro do gramado, onde será dado o pontapé inicial nas partidas disputadas no Estádio do Corinthians se deu pela localização do sol. Ele não pode atingir nenhuma das duas metas.

- O marco está situado bem próximo ao centro do terreno, onde configura o caminhamento do sol. Ele está exatamente na posição mais conveniente para implantar o gramado -- explicou o gerente operacional.
Já estão fincando as estacas de concreto na area .
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou o projeto de lei 288/2011, que trata da concessão de incentivos de R$ 420 milhões para construção do estádio. O projeto Já foi submetido à sanção do prefeito Gilberto Kassab e aprovado.


A proximidade da Copa do Mundo de 2014 e o consequente 'boom' de reformas e construção de estádios pelo País fizeram com que algumas expressões começassem a figurar nas conversas entre torcedores. Uma dessas é o tal 'naming rights', algo como 'direito de nomear'. A receita com esta ferramenta de marketing é tão relevante que o Corinthians pretende utilizá-la para pagar a linha de crédito de R$ 400 milhões do BNDES que será usada na obra do Itaquerão.
A informação que circula no Parque São Jorge é a de que o presidente do clube, Andrés Sanchez, já tem sobre a mesa uma proposta de R$ 300 milhões. A negociação é feita com um banco privado. A princípio, os números agradaram à diretoria. Porém, dois detalhes impedem que o contrato seja assinado no curto prazo: o primeiro é o tempo do acordo. Enquanto o clube tenta fechar por 15 anos, a empresa interessada acena com, no mínimo, 20.

De acordo com um diretor corintiano que pediu para não ser identificado, a linha de raciocínio dos representantes do clube na negociação é simples. Para eles, é um tipo especial de contrato, que só se fecha uma vez. "A empresa que acertar com o Corinthians agora terá sua marca como nome do estádio pelos próximos 15, 20 anos. Quem consegue mudar esse nome depois de tanto tempo?", ponderou. "Por isso a negociação tem de ser feita com muito cuidado. O nome que ficar acertado agora fatalmente acompanhará o estádio por um período muito maior do que aquele que estiver no acordo. Aparentemente é algo que se negocia uma vez só."

O segundo aspecto apontado pelos corintianos para protelar a batida do martelo é o estágio da obra em Itaquera. Segundo o diretor de marketing, Luis Paulo Rosenberg, a tendência é de que o mercado passe a valorizar mais a nova arena a partir do próximo ano. "Por enquanto as pessoas constatam que a obra está em ritmo acelerado, mas ainda não identificam o estádio propriamente dito", afirmou. "Quando tudo estiver subindo, com cara mesmo de estádio, as pessoas entenderão que aquilo é uma realidade e que não tem mais volta. Creio que nesse momento a tendência e de valorização."

Não é bem assim. Esta linha de raciocínio de Rosenberg não é compartilhada pelo consultor da BDO/RCS, Amir Somoggi, especializado em análise de mercado e marcas. O profissional destaca que quanto mais tempo a nova arena permanecer sem um nome oficial, maior a possibilidade de o público nomeá-la por conta própria. "O local já é chamado de Fielzão, Itaquerão. Quanto mais demorar para o acerto do contrato, mais difícil será fazer o novo nome pegar", explicou.

O consultor destaca que o mercado brasileiro ainda tenta entender como funciona o 'naming rights'. A maior dificuldade é perceber que se trata de uma estratégia que vai muito além de dar o nome de uma empresa ou produto à arena. "Não adianta pensar em publicidade, exposição da marca apenas. Tem de pensar em relacionamento com o mercado", afirmou. "Ou seja, mais importante do que ter o nome no estádio é usar a estrutura, como camarotes, para atrair clientes."

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