A palavra Palestina deriva do grego Philistia.































 A palavra Palestina deriva do grego Philistia, nome dado pelos autores da Grécia Antiga a esta região, devido ao facto de em parte dela (entre a actual cidade de Tel Aviv e Gaza) se terem fixado no século XII a.C. os filisteus.Os filisteus não eram semitas e sua provável origem é creto-miceniana, uma das mais conhecidas (embora recorrentemente mencionadas) vagas dos chamados "Povos do Mar" que se estabeleceram em várias partes do litoral sul do mar Mediterrâneo, incluindo a área hoje conhecida como Faixa de Gaza. Segundo a tradição bíblica os filisteus seriam oriundos de Caphtor, termo associado à ilha de Creta. Este povo é igualmente referido nos escritos do Antigo Egipto com o nome de prst, por onde também passaram e foram repelidos.

No século II d.C., os romanos utilizaram o termo Syria Palaestina para se referirem à parte sul da província romana da Síria. O termo entraria posteriormente na língua árabe e é usado desde então para se referir a esta região.

A principal fonte histórica sobre o povoamento da região é a Bíblia (Antigo Testamento), que narra a chegada dos Hebreus liderados por Abraão por volta de 2000 a.C., sendo que a partir de então a criação de rebanhos vai sendo substituída pela agricultura. A ocupação da Palestina por parte dos Hebreus foi um processo lento e caracterizado por vários conflitos, uma vez que outros povos -- Filisteus e Cananeus -- viviam na região.
Para os Hebreus Canaã era a Terra Prometida. Segundo sua crença, eram o povo escolhido por Deus e que deveriam ocupar as terras banhadas pelo Rio Jordão.
Três momentos mais importantes se destacam na história desse povo: O Êxodo, fuga dos hebreus do Egito para a Palestina por volta de 1250 a.C., liderados por Moisés, época em que vagaram por 40 anos pelo deserto do Sinai. O Cisma, divisão das 12 tribos hebraicas em dois reinos, no ano de 965, após a morte do rei Salomão. Ao norte formou-se o Reino de Israel e ao sul organizou-se o Reino de Judá.
A Diáspora, processo de dispersão forçada dos hebreus, principalmente no século II, quando o Imperador Adriano expulsou o povo hebreu da Palestina.

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