Profissionais de TI . greve segue suspensa.


Em nova audiência entre representantes dos sindicatos dos profissionais de TI e o da entidade, o Ministério Público do Trabalho de São Paulo propôs um aumento de 8,6% para a categoria.
A mediadora do encontro, Dra. Laura Martins Maia de Andrade, procuradora regional do trabalho, ainda propôs vale-refeição de R$ 12 para jornada de trabalho de oito horas (com o acréscimo de R$ 6 nos casos de carga horária superior), obrigatoriedade de implantação de Participação em Lucros e Resultados (PLR) e a inclusão dos pisos para programadores, com valor mínimo de R$ 1,2 mil, e para analistas, com o valor a partir de R$ 1,8 mil.
“Se não houver piso para esses cargos, as empresas podem acabar achatando os salários, pagando como técnico o profissional que tem formação superior”, explicou.
O Sindicato das Empresas de Processamento de Dados e Serviços de Informática do Estado de São Paulo (Seprosp) preferiu não dar uma resposta nesta terça, alegando que precisa submeter a proposta do MPT/SP a seus associados em assembléia extraordinária. A entidade patronal se comprometeu a dar uma resposta sobre o aumento até sexta-feira.
“A proposta de conciliação do Ministério é muito boa para a categoria. Ela atende as nossas principais reivindicações. Agora a decisão está nas mãos dos empresários. Ou aceitam a conciliação, ou paramos. Não há outra alternativa”, ressalta Antonio Neto, presidente do Sindpd.
O sindicato dos profissionais de TI decidiu, então, que até a próxima sexta-feira a greve segue suspensa.
O aumento salarial de 8,6%, proposto pelo MPT, representa um ganho real para a categoria de 2,13% acima do índice da inflação medido pelo INPC/IBGE.

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